sábado, 17 de julho de 2010

Infecção Urinária de Repetição nos Diabéticos

Os estudos existentes apontam para a ocorrência de infecções urinárias com o dobro de freqüência nas mulheres diabéticas em comparação àquelas que não são. O fator mais relacionado ao surgimento dessas infecções é a atividade sexual, é bom saber que existem tratamento disponíveis para esse problema, um médico poderá avaliar o caso e indicar o caminho a ser seguido. Algumas mudanças de hábito também podem melhorar os sintomas, por exemplo, tomar a quantidade correta de água, em média 2 litros ao dia; urinar frequentemente, a cada 3 horas durante o dia; ter cuidado de não trazer bactérias do intestino para a vagina e uretra ao fazer a sua higiene; esvaziar a bexiga antes e logo após a relação sexual também pode trazer um conforto maior, mesmo se você não estiver com vontade nesse momento. As sobras de urina na bexiga propiciam a ocorrência das infecções, então é importante urinar com calma, sentar confortavelmente no vaso sanitário, não apressar o esvaziamento da bexiga contraindo a barriga e relaxar os músculos ao redor da uretra (canal do xixi). Uma vez que a pessoa tenha sofrido com a infecção urinária, o ato de urinar pode trazer a lembrança do desconforto de urinar com a infecção (ardência), e então os músculos se contraem e favorecem as sobras de urina dentro da bexiga, favorecendo a recorrência da infecção e o aparecimento de incontinência urinária. A fisioterapia pode, através de exercícios para a bexiga e estímulos específicos, melhorar a capacidade da bexiga em se esvaziar e assim prevenir a ocorrência das infecções. O tratamento é indolor, não tem efeitos colaterais, pode ser feito em crianças, mulheres e homens. Ficou com dúvidas? Envie um e-mail e visite o site: www.incontinenciaesexualidade.blogspot.com .

terça-feira, 6 de julho de 2010

I Oficina de Educação em Diabetes

A Associação Sempre Amigos em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde convidam para a I Oficina de Educação em Diabetes, no dia 07/08 das 8 as 16h, que será realizado na Faculdade Max Planck Av. Doze de Dezembro, 406, Jd. Leonor (próximo ao HAOC). As atividades serão sobre o manuseio do aparelho de medição de glicemia, aferição de pressão arterial, nutrição, podologia e saúde bucal. Haverá ainda a palestra: Conceitos básicos sobre diabetes,monitoramento e inovações tecnológicas . Palestrante: Professora Dra. Julia Kenj - Ambulatório de Diabetes Albert Einstein.

Problemas de Intestino no Diabético

Quando nos alimentamos tudo o que ingerimos é transportado através do nosso sistema digestório. O que comemos passa a maior parte do tempo no nosso intestino, após ser parcialmente processado pelo estômago. O intestino é um tubo longo, composto de várias partes, cada uma responsável pela absorção de uma parte do que comemos. O que resta no final da digestão é chamado de bolo fecal. O tempo que os alimentos passam no nosso é variável, de 12h a 36h, dependendo das características daquela pessoa e do que foi ingerido. Existem nervos que são responsáveis pelos movimentos do intestino, quando há excesso de açúcar no sangue, descontrolado, esses nervos deixam de funcionar corretamente e o alimento fica mais tempo do que o necessário no intestino. Os sintomas desse problema incluem excesso de gases, prisão de ventre, sensação de estufamento, diarréia, podendo apresentar perdas de fezes. A melhor prevenção para os problemas de intestino associados ao diabetes é seguir a risca as recomendações do seu médico e nutricionista, tanto em relação aos medicamentos como em relação a alimentação. A fisioterapia pode ajudar o intestino a se movimentar através de massagens e exercícios específicos. Quando existe dor para evacuar ou perdas de fezes é feito um tratamento com estímulos especiais para o esfíncter anal, o tratamento não dói e não possui efeitos colaterais. Ficou em dúvida? Envie um e-mail e visite o site: www.incontinenciaesexualidade.blogspot.com.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Incontinência Urinária e Diabetes

A incontinência urinária afeta metade das pessoas que têm diabetes. O grau da perda urinária varia, entre perdas diárias até perdas semanais. Na mulher a probabilidade de desenvolver incontinência juntamente à diabetes cresce se houver: obesidade ou aumento de peso, sedentarismo ou falta de atividade física, lesões dos músculos genitais provocadas por traumas do parto ou por esforço excessivo para evacuar (nas pessoas que têm prisão de ventre). As chances da incontinência urinária aparecer e progredir acompanham a progressão da diabetes. Conforme a doença avança, se faz necessária a progressão dos comprimidos para as injeções de insulina,e as mulheres que estão nessa fase sofrem mais com o descontrole da bexiga. O mecanismo exato de como a diabetes atinge a bexiga ainda está sendo estudado, mas as pesquisas existentes hoje apontam para lesão dos nervos responsáveis pelo funcionamento da bexiga, deixando mais a bexiga “nervosa”, com uma grande tendência a eliminar a urina rapidamente. Sendo assim os sintomas são acordar várias vezes a noite para urinar, fazer xixi mais de dez vezes durante o dia, ter vontade de urinar urgente e impossível de adiar, além de perdas de urina associadas a esses sintomas. A boa notícia é que a mudanças de hábitos são capazes de reverter o quadro e livrar essas mulheres dos absorventes. Atividade física leve e dieta para perda de peso já melhoram o problema, mas faça sempre com o acompanhamento de um educador físico e de nutricionista. A fisioterapia específica para os músculos pélvicos é capaz de acelerar esse processo de recuperação, é um tratamento sem dor, sem contra-indicações, capaz de melhorar muito a sua qualidade de vida! Semana que vem o artigo será sobre diabetes e bexiga nos homens! Ficou com dúvida? Envie um e-mail e visite o site: www.incontinenciaesexualidade.blogspot.com!

A bexiga do homem com diabetes

Semana passada conversamos sobre o que leva a mulher diabética a perder mais urina, mas e o homem? A diferença anatômica faz alguma diferença? Sim! O pênis faz com que a uretra, ou o canal do xixi, seja mais comprido e isto o protege contra as perdas de urina, que só ocorrem em um estágio mais avançado. Em contrapartida essa “proteção” contra a incontinência faz com os homens tenham uma tendência a esvaziar mal a bexiga. Os sintomas desse problema incluem a mudança das sensações ao urinar, jato fraco, sentir que não urinou tudo, urinar repetidas vezes de dia e de noite. Esses sintomas são parecidos com os sintomas da próstata, então se você se identificou com algum desses problemas, procure um urologista, esse médico é capaz de determinar qual doença está comprometendo a sua bexiga. Caso a doença de próstata esteja tratada, e a bexiga continue a incomodar, o tratamento com fisioterapia pode beneficiá-lo. Nos homens com diabetes, associada ou não a problemas de próstata, acontecem mudanças no músculo da bexiga, podendo causar a chamada hiperatividade, ou bexiga nervosa. Através de exercícios específicos e estímulos elétricos a fisioterapia é capaz de devolver o controle da bexiga ao paciente. Este tipo de tratamento não é dolorido, não possui efeitos colaterais, e os benefícios obtidos com o tratamento podem ser mantidos pequenas modificações na sua rotina. Ficou com dúvida? Envie um e-mail ou visite o site: www.incontinenciaesexualidade.blogspot.com! Semana que vem falaremos dos problemas de impotência associados a diabetes.

Problemas Sexuais no Diabético

A diabetes pode afetar a sexualidade dos homens de várias maneiras, causando perda do desejo, ausência de ejaculação, dificuldade para ter orgasmo e impotência. A última delas é a que mais afeta a qualidade de vida. Estudos mostram que a impotência afeta de 20 a 70% dos homens com diabetes, e comparando homens da mesma faixa etária portadores ou não de diabetes, aqueles que são portadores tem uma chance duas vezes maior de apresentar o problema. A diabetes prejudica a ereção dos homens de duas maneiras. A primeira é que o excesso de açúcar enrijece os vasos sanguíneos do pênis, dificultando a dilatação e o enchimento de sangue. A segunda é que o excesso açúcar deixa o nervo eretor mais lento, como é esse nervo que faz com que os pensamentos causem a ereção, os homens com o problema precisam de mais tempo e mais estímulos. Essas duas causas fazem com que a impotência apareça. Mas existem tratamentos para o problema, um médico urologista pode avaliar o seu caso e ver qual tratamento é o melhor. A fisioterapia pode acordar essa região através da aplicação de estímulos elétricos nos músculos que circundam o pênis, é um tratamento sem contra-indicações, não é dolorido e os resultados podem ser percebidos rapidamente, proporcionando satisfação a você e a sua parceira. Se você tem diabetes e sua sexualidade está normal, não se descuide! Mantenha o seu peso controlado, pratique atividades físicas com supervisão e faça um controle rígido da glicemia, estas atitudes podem prevenir a instalação da impotência. Ficou com dúvidas? Envie um e-mail e visite o site: www.incontinenciaesexualidade. blogspot.com!

Problemas Sexuais na Mulher Diabética

As causas das disfunções sexuais nas mulheres envolvem várias causas, físicas e psíquicas. Apesar dos estudos sobre o problema serem escassos, sabe-se que as mulheres com o tipo 2 de diabetes são mais afetadas, cerca de 40% delas apresentam algum tipo de problema sexual. Já entre as mulheres com diabetes do tipo 1, cerca de 20% dela apresentam algum problema deste tipo. Quando comparamos mulheres diabéticas e não diabéticas, as diabéticas têm duas vezes mais problemas sexuais do que as saudáveis. Os problemas sexuais mais comuns nessas mulheres são a falta de desejo, problemas de excitação, dor durante a relação e falta de orgasmo. Se considerarmos as porcentagens citadas acima, veremos que são valores expressivos, porém os profissionais de saúde que cuidam das mulheres diabéticas, na sua maioria não abordam a disfunção sexual. Esses profissionais deveriam estimular e questionar as mulheres sobre esse aspecto, pois sexualidade é saúde e proporciona qualidade de vida. Não existem estudos comprovando qual é o melhor tratamento para esse tipo de paciente, mas caso existam dificuldades de relacionamento ou depressão é necessário um suporte psicológico. Se o problema for físico pode ser tratado com fisioterapia. A fisioterapia estimula os movimentos do quadril, aumenta a circulação de sangue nos genitais e podem ser aplicados estímulos elétricos vaginais para despertar a região, facilitando a lubrificação e o orgasmo. É um tratamento sem contra-indicações e indolor. Ficou com dúvidas?
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